Jornaes de Hontem: Manoel Ferreira de Miranda e o Primeiro Diário de Itajahy

07/06/2012 18:41

 

Itajahy, Santa Catarina, 1912. Tiros espalharam cheiro de pólvora no ar. Um corpo tombou na avenida, ouviram-se gritos de dor, de medo e de revolta. O sangue de Manoel Ferreira de Miranda tingiu a tarde da terça-feira de Carnaval. “Isso não está acontecendo comigo!”, pensou, sentindo sua perna direita queimar. Ele fechou seus olhos na tentativa de acordar do suposto pesadelo... Mas era tudo verdade!

 

Jornaes de Hontem: Manoel Ferreira de Miranda e o Primeiro Diário de Itajahy é a luta do poder para se manter no poder, de personalidades esquecidas e de episódios abafados de uma história de pioneirismo interrompida pela intolerância. Esta é a história de um professor apaixonado pela profissão, de um jornalista que ousou criar um diário, privilégio de homens brancos e ricos; um filho de Itajaí, dono de liceu, escritor e guarda livros, que viveu em Santa Catarina (Itajaí, Tijucas, Florianópolis, Timbó e Canoinhas), Paraná (Porto Amazonas, Ponta Grossa e Sengés) e São Paulo (Itararé, Sorocaba e na capital). Ele morreu esquecido em São Paulo , no final da década de 1930. A história de uma família humilde, como tantas, contada a partir das memórias do tenente Ozi Ferreira de Miranda, e trajetória de vida de seu pai idealista, de quem quase ninguém falava mais.

 

Para saber mais, clique aqui.